Professores
Grevistas garantem que cheque foi mais uma tentativa de desarticulação do movimento
Na tentativa de desmoralizar a greve dos professores, alguns jornais divulgaram que o Poder Legislativo estaria financiando a greve. A prova apresentada foi um cheque sem nenhuma assinatura.
Jorge Cesar
Foto: Jorge Cesar
Comissão dos Professores Federais se perguntam como o cheque vazou do Ministério Público
Com a finalidade de enfraquecer o movimento de paralisação dos professores, alguns órgãos de imprensa publicaram ontem, que o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap) havia recebido R$ 30 mil da Assembleia Legislativa. A importância teria sido repassada por meio de um cheque do Banco do Brasil, datado de 21 de maio de 2012, com o carimbo do presidente da Casa, deputado Moisés Souza, e do 1º secretário da Mesa Diretora, deputado Edinho Duarte.
A prova de que essa acusação não procede está no próprio cheque, pois não se encontra assinado, ou seja, não tem nenhuma validade. Na verdade o recurso seria repassado por meio do Convênio nº 009/12, entre a Assembleia Legislativa e o Sinsepeap, tendo como finalidade bancar os custos da comissão dos professores federais que lutam pelo retorno do Plano Collor (84,32%), em viagens à Brasília. O cheque estava pronto para ser assinado, mas foi entre os documentos levados pelo Ministério Público e a Polícia Civil durante a Operação Eclésia, que teve como objetivo procurar provas de ilícitos administrativos praticados na AL.
Os membros da Comissão dos Professores Federais ficaram indignados com a atitude de alguns meios de imprensa em insinuar que a Assembleia Legislativa tinha repassado R$ 30 mil para custear a greve dos professores do Estado, deflagrada em 19 de abril. “Para conseguir o apoio do legislativo para bancar os custos da viagem à Brasília, a comissão teve que elaborar um projeto. Agora aparece essa denúncia de que o dinheiro que nunca vimos foi repassado ao sindicato. Ao verificar o extrato da conta do Sinsepeap constatamos que essa notícia não é verdade porque esse dinheiro não foi depositado”, relatou o presidente da Comissão dos Professores Federais, professor Mair Furtado de Melo.
A Operação Eclésia apreendeu diversos documentos na Assembleia Legislativa, mas jamais poderiam ser mostrados porque não passaram por perícia para constatar alguma irregularidade. Os professores foram contra o vazamento do cheque, pois deveria estar em segurança juntamente com os demais documentos que chegaram a ocupar três salas, conforme divulgado pelo Ministério Público do Estado (MPE). “Aproveitaram para mostrar o cheque como se estivéssemos fazendo alguma ilegalidade. Isso não poderia acontecer porque ninguém está praticando coisas desonestas. Estamos apenas representando em Brasília os nossos colegas professores na luta pelos direitos”, ressaltou o professor Furtado.
A Comissão dos Professores Federais espera ainda receber o recurso do convênio assinado com a AL para custear as despesas em Brasília. “Lá faremos um lobby e conversaremos com os ministros e deputados federais para formar um grupo forte e unido em defesa dessa causa”, frisou Furtado. Muitos professores federais que recebiam o Plano Collor acabaram vítimas de situações vexatórias em relação à saúde e ao financeiro, pois foram acometidos por osteoporose, depressão, câncer, perderam carros, cancelaram a matrícula de filhos e netos em escolas particulares.
Causou espanto à Comissão dos Professores Federais a situação provocada pela falsa notícia. Até porque o próprio Governo do Estado chegou a conceder três passagens para a comissão na primeira viagem à Brasília. Além do Sinsepeap e do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsef) no Amapá, a comissão recebeu também apoio dos vereadores Nelson Souza e Luizinho, deputado Bruno Mineiro e do advogado Pingarilho. Como apoio aos professores federais e repúdio à tentativa de desmoralizar o Sinsepeap e a Assembleia Legislativa, os grevistas fizeram na manhã de ontem um abraço simbólico no prédio da Secretaria de Estado de Educação (Seed).
A prova de que essa acusação não procede está no próprio cheque, pois não se encontra assinado, ou seja, não tem nenhuma validade. Na verdade o recurso seria repassado por meio do Convênio nº 009/12, entre a Assembleia Legislativa e o Sinsepeap, tendo como finalidade bancar os custos da comissão dos professores federais que lutam pelo retorno do Plano Collor (84,32%), em viagens à Brasília. O cheque estava pronto para ser assinado, mas foi entre os documentos levados pelo Ministério Público e a Polícia Civil durante a Operação Eclésia, que teve como objetivo procurar provas de ilícitos administrativos praticados na AL.
Os membros da Comissão dos Professores Federais ficaram indignados com a atitude de alguns meios de imprensa em insinuar que a Assembleia Legislativa tinha repassado R$ 30 mil para custear a greve dos professores do Estado, deflagrada em 19 de abril. “Para conseguir o apoio do legislativo para bancar os custos da viagem à Brasília, a comissão teve que elaborar um projeto. Agora aparece essa denúncia de que o dinheiro que nunca vimos foi repassado ao sindicato. Ao verificar o extrato da conta do Sinsepeap constatamos que essa notícia não é verdade porque esse dinheiro não foi depositado”, relatou o presidente da Comissão dos Professores Federais, professor Mair Furtado de Melo.
A Operação Eclésia apreendeu diversos documentos na Assembleia Legislativa, mas jamais poderiam ser mostrados porque não passaram por perícia para constatar alguma irregularidade. Os professores foram contra o vazamento do cheque, pois deveria estar em segurança juntamente com os demais documentos que chegaram a ocupar três salas, conforme divulgado pelo Ministério Público do Estado (MPE). “Aproveitaram para mostrar o cheque como se estivéssemos fazendo alguma ilegalidade. Isso não poderia acontecer porque ninguém está praticando coisas desonestas. Estamos apenas representando em Brasília os nossos colegas professores na luta pelos direitos”, ressaltou o professor Furtado.
A Comissão dos Professores Federais espera ainda receber o recurso do convênio assinado com a AL para custear as despesas em Brasília. “Lá faremos um lobby e conversaremos com os ministros e deputados federais para formar um grupo forte e unido em defesa dessa causa”, frisou Furtado. Muitos professores federais que recebiam o Plano Collor acabaram vítimas de situações vexatórias em relação à saúde e ao financeiro, pois foram acometidos por osteoporose, depressão, câncer, perderam carros, cancelaram a matrícula de filhos e netos em escolas particulares.
Causou espanto à Comissão dos Professores Federais a situação provocada pela falsa notícia. Até porque o próprio Governo do Estado chegou a conceder três passagens para a comissão na primeira viagem à Brasília. Além do Sinsepeap e do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsef) no Amapá, a comissão recebeu também apoio dos vereadores Nelson Souza e Luizinho, deputado Bruno Mineiro e do advogado Pingarilho. Como apoio aos professores federais e repúdio à tentativa de desmoralizar o Sinsepeap e a Assembleia Legislativa, os grevistas fizeram na manhã de ontem um abraço simbólico no prédio da Secretaria de Estado de Educação (Seed).
A Gazeta.
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